Como funciona a divisão de custos na propriedade fracionada de jatos?
  • 10/10/25 19:19
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Como funciona a divisão de custos na propriedade fracionada de jatos?

Na propriedade fracionada, os custos são divididos de maneira proporcional entre os participantes, geralmente com base no número de cotas ou horas de uso contratadas. 

Essa divisão abrange as despesas operacionais, como combustível e taxas aeroportuárias, a manutenção preventiva e corretiva, os custos de hangaragem, os salários da tripulação e as taxas de administração. 

Ao compartilhar essas despesas, cada proprietário fracionado tem acesso à aviação executiva com mais economia e previsibilidade financeira.

A Jetsy entende que a clareza sobre a divisão de custos é central para quem considera a propriedade fracionada de jatos. Convidamos você a continuar a leitura para descobrir em detalhes como esse modelo proporciona uma gestão financeira eficiente e transparente.

Quais são os tipos de custos envolvidos no compartilhamento de jatos?

A propriedade compartilhada de jatos executivos envolve diferentes categorias de custos, que são distribuídas entre os membros do programa. 

Entender cada uma delas é essencial para avaliar a viabilidade e as vantagens desse modelo:

  • Custos Operacionais: Incluem o combustível, as taxas de pouso e decolagem, as tarifas de navegação aérea e outros encargos variáveis associados a cada voo;
  • Custos de Manutenção: Abrangem tanto a manutenção preventiva, essencial para garantir a segurança e a disponibilidade da aeronave, quanto a manutenção corretiva, que surge em caso de imprevistos;
  • Custos de Hangaragem: Referem-se ao armazenamento da aeronave em hangares apropriados, protegendo-a de intempéries e garantindo sua conservação;
  • Custos com a Tripulação: Englobam os salários, os benefícios e o treinamento contínuo dos pilotos e demais membros da equipe de voo, assegurando um serviço de alta qualidade;
  • Custos de Seguro: Compreendem os prêmios de seguro da aeronave e de responsabilidade civil, protegendo os proprietários fracionados contra eventuais perdas ou danos;
  • Custos Administrativos: Incluem as taxas de gestão do programa de propriedade fracionada, que cobrem a coordenação dos voos, a manutenção da aeronave, o suporte aos proprietários e outras atividades essenciais.

De acordo com um artigo da SyncJet, o compartilhamento de aeronaves possibilita que mais pessoas tenham acesso à aviação executiva, sem a necessidade de arcar com o custo integral de uma aeronave. 

Além disso, essa modalidade oferece diversas outras facilidades, como a gestão completa da aeronave e a divisão dos custos fixos entre todos os proprietários.

Gráfico de pizza ilustrando porcentagens de custos de operação de jato.

Como é feito o rateio entre os cotistas da aeronave?

O rateio de custos em um modelo de propriedade compartilhada é um dos pilares que garantem a viabilidade financeira e a transparência para os cotistas. 

Embora os detalhes possam variar entre os programas, a lógica geral é a seguinte:

  • Definição da Base de Rateio: O primeiro passo é estabelecer uma base clara para a divisão dos custos. As bases mais comuns são o número de cotas detidas por cada participante ou o número de horas de voo contratadas;
  • Cálculo da Proporção: Com a base definida, calcula-se a proporção de cada cotista em relação ao total. Por exemplo, se um cotista possui 20% das cotas, ele será responsável por 20% dos custos;
  • Apuração dos Custos Totais: Mensalmente ou trimestralmente, são apurados todos os custos incorridos com a aeronave, incluindo as categorias mencionadas anteriormente (operacionais, manutenção, hangaragem, tripulação, seguro e administrativos);
  • Distribuição Proporcional: Os custos totais são então distribuídos entre os cotistas de acordo com a proporção calculada. Cada participante recebe um demonstrativo detalhado, com a discriminação dos custos e a sua respectiva parcela;
  • Flexibilidade e Ajustes: Alguns programas oferecem flexibilidade, permitindo que os cotistas adquiram cotas adicionais ou ajustem o seu plano de horas de voo, o que impacta diretamente no seu rateio de custos. Além disso, podem existir mecanismos de ajuste para acomodar variações sazonais na demanda ou imprevistos com a aeronave.

É fundamental que o contrato de propriedade compartilhada estabeleça de forma clara e detalhada os critérios de rateio, os prazos de pagamento e os mecanismos de resolução de eventuais disputas. 

A transparência e a comunicação aberta entre a empresa gestora e os cotistas são elementos-chave para o sucesso do modelo.

Executivos em reunião com relatórios financeiros e jato particular ao fundo.

Existe custo fixo e variável nesse modelo?

Sim, no modelo de propriedade compartilhada de aeronaves, tanto os custos fixos quanto os variáveis desempenham um papel importante na composição do valor final para cada cotista. 

A compreensão dessa distinção é fundamental para a gestão financeira e o planejamento do uso da aeronave.

  • Custos Fixos: São aqueles que permanecem relativamente constantes, independentemente do nível de utilização da aeronave. Incluem despesas como hangaragem, seguro, salários da tripulação, manutenção preventiva programada e taxas administrativas. Esses custos são rateados entre os cotistas de forma periódica (mensal, trimestral ou anual), com base na sua participação no programa;
  • Custos Variáveis: São diretamente proporcionais ao uso da aeronave e flutuam de acordo com o número de horas voadas, os destinos alcançados e outros fatores. Os principais exemplos são o combustível, as taxas de pouso e decolagem, as tarifas de navegação aérea e a manutenção corretiva não programada. Esses custos são geralmente cobrados após cada voo ou ao final de cada período, com base no consumo real e nas despesas incorridas.

Segundo um artigo da Above Aviation, os custos fixos de um jatinho particular podem variar entre 53.000,00 e 175.000,00 por mês, dependendo do modelo da aeronave e dos serviços contratados. 

Ao optar pela propriedade compartilhada, esses custos são divididos entre os cotistas, tornando a aviação executiva mais acessível e previsível.

Quais são os custos operacionais e quando eles são cobrados?

Os custos operacionais são aqueles diretamente ligados à realização de cada voo e, portanto, variam de acordo com a distância percorrida, o tempo de voo e as características do aeroporto de destino. 

Eles geralmente incluem:

  • Combustível: O maior componente dos custos operacionais, influenciado pelo preço do combustível e pelo consumo da aeronave;
  • Taxas de Pouso e Decolagem: Cobradas pelos aeroportos para a utilização de suas pistas e infraestrutura;
  • Tarifas de Navegação Aérea: Pagas aos órgãos de controle do espaço aéreo pela prestação de serviços de navegação;
  • Serviços de Handling: Englobam o apoio em solo, como o abastecimento da aeronave, o carregamento de bagagens e o atendimento aos passageiros;
  • Diárias da Tripulação: Custos com alimentação e hospedagem da tripulação em viagens que exigem pernoite.

Esses custos são geralmente cobrados após a realização de cada voo, com base nos valores reais gastos e nas tarifas aplicáveis. 

A empresa gestora do programa apresenta um relatório detalhado, com a discriminação de cada item, para garantir a transparência e a precisão da cobrança.

Como os custos de manutenção e upgrades são distribuídos?

Os custos de manutenção e upgrades são essenciais para garantir a segurança, a disponibilidade e o valor de revenda da aeronave. 

A forma como esses custos são distribuídos entre os cotistas pode variar, mas geralmente segue os seguintes princípios:

  • Manutenção Preventiva: Os custos da manutenção preventiva programada são geralmente incluídos nos custos fixos e rateados periodicamente entre os cotistas, com base na sua participação no programa;
  • Manutenção Corretiva: Os custos da manutenção corretiva não programada são geralmente tratados como custos variáveis e cobrados após a sua realização, com base nos valores reais gastos. Em alguns casos, pode ser criado um fundo de reserva para cobrir eventuais despesas inesperadas com manutenção;
  • Upgrades e Modernizações: Os custos de upgrades e modernizações da aeronave (como a instalação de novos equipamentos ou a renovação da cabine) são geralmente aprovados em assembleia pelos cotistas e rateados de forma proporcional, com base na sua participação no programa.

É importante que o contrato de propriedade compartilhada defina de forma clara os procedimentos para a aprovação e o rateio dos custos de manutenção e upgrades, garantindo a transparência e a equidade na sua distribuição.

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Jato particular voando ao pôr do sol com céu alaranjado e montanhas.

Perguntas frequentes sobre divisão de custos em jatos compartilhados

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Cotistas pagam o mesmo valor, independentemente do uso?

Não necessariamente. Em geral, os cotistas pagam uma parte dos custos fixos de forma igualitária ou proporcional à sua participação (número de cotas). No entanto, os custos variáveis, como combustível e taxas aeroportuárias, são cobrados de acordo com o uso individual de cada cotista. Assim, quem voa mais arca com uma parcela maior dos custos variáveis, enquanto todos compartilham os custos fixos de forma mais equilibrada.

O que está incluso nos custos fixos mensais?

Os custos fixos mensais geralmente incluem despesas como hangaragem, seguro da aeronave, salários da tripulação, manutenção preventiva programada e taxas administrativas. Esses custos são essenciais para manter a aeronave em condições operacionais seguras e eficientes, independentemente da sua utilização. Ao ratear esses custos entre os cotistas, é possível diluir o impacto financeiro e tornar a aviação executiva mais acessível.

Há cobrança extra se eu voar mais do que o previsto?

Sim, geralmente há uma cobrança extra se um cotista exceder o número de horas de voo previstas em seu plano. Essa cobrança visa compensar os custos adicionais de combustível, manutenção e outros gastos variáveis associados ao uso intensivo da aeronave. As condições e os valores dessa cobrança extra devem estar claramente definidos no contrato de propriedade compartilhada.

Os custos são reajustados ao longo do tempo?

Sim, é comum que os custos sejam reajustados ao longo do tempo para acompanhar a inflação, as variações nos preços dos combustíveis, os aumentos salariais da tripulação e outros fatores econômicos. O contrato de propriedade compartilhada deve prever um mecanismo transparente para esse reajuste, como a utilização de um índice de preços oficial ou a realização de uma assembleia para discutir e aprovar eventuais aumentos.

Como são registradas e auditadas as despesas da aeronave?

As despesas da aeronave devem ser registradas de forma detalhada e transparente, utilizando um sistema contábil adequado. É recomendável que uma auditoria independente seja realizada periodicamente para verificar a exatidão dos registros e garantir a conformidade com as normas contábeis e regulatórias. Os resultados da auditoria devem ser disponibilizados a todos os cotistas, promovendo a confiança e a transparência na gestão dos recursos.

Há taxa de entrada ou contribuição inicial na associação?

Sim, é comum que haja uma taxa de entrada ou contribuição inicial para se tornar membro de uma associação de propriedade compartilhada de aeronaves. Essa taxa tem como objetivo cobrir os custos administrativos de adesão, a realização de avaliações técnicas e financeiras do candidato e a formação de um fundo de reserva para eventuais despesas futuras. O valor da taxa de entrada deve ser proporcional aos benefícios oferecidos pela associação e estar claramente definido no contrato.

O que acontece se um cotista não pagar sua parte?

Se um cotista não pagar sua parte, a associação pode tomar medidas como a suspensão temporária do direito de uso da aeronave, a cobrança de juros e multas e, em casos extremos, a rescisão do contrato e a venda da cota para outro interessado. É importante que o contrato de propriedade compartilhada preveja mecanismos claros para lidar com a inadimplência, garantindo a proteção dos interesses dos demais cotistas e a sustentabilidade financeira da associação.

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